Há pessoas que se furtam de viver a vida por medo de sofrer, sem que percebam que ao abdicar de sentir estão a deitar fora,
a oferecer de mão-beijada o ingrediente especial que faz com que a nossa passagem por este mundo valha a pena,
que faz com que a vida seja mais que uma sucessão de momentos em branco em que, tarde demais, percebemos que poderíamos
ter imprimido uma marca pessoal.
E, ao olhar para trás, as recordações maravilhosas de onde os outros parecem retirar o calor e a energia que os move simplesmente não existiram para nós.
Uma das minhas canções preferidas diz, a certa altura, que “la vida es una puerta donde no te cobran por la entrada e el alma es el tickete que al vivir te rasgan cuando pagas”.
Sempre gostei desta parte, particularmente pela verdade que o autor emprestou as palavras.
Nada nesta vida se consegue sem sofrimento, sem esforço e é precisamente porque os obstáculos nos surgem ao longo do caminho que,
quando enfim atingimos o nosso objetivo final, quando realizamos os nossos sonhos, a vida nos empresta aquele gostinho a especial do qual a dificuldade da demanda nos torna merecedores.
Por isso me arrependo de durante grande parte da minha vida me ter remetido à passividade; não é que não sentisse... não é isso, mas sempre tive medo de arriscar, de me magoar.
E no meio da minha insegurança, até da minha insensatez, não me dei conta de que estava a abdicar antecipadamente do meu direito a ganhar... e que ao negar-me a oportunidade de tentar também estava a remeter-me à derrota... pior, nunca saberei se, tendo escolhido o caminho certo nas encruzilhadas da vida em que me encolhi enquanto a vida passava do lado de fora da minha janela.
Não seria hoje mais feliz, não me sentiria mais realizado... a quantas vitórias virei as costas, a quantos sonhos, que ganhei em troca da esperança que desperdicei? Nada... só páginas sem cor.
Mas agora sei que não é isso que quero, nunca mais... Quero preencher todas as páginas que ainda me restam neste caderno que é a minha vida, em letra bem apertadinha para fazer render o espaço, para recuperar o tempo perdido... mas desta vez deixo a caneta, os lápis e a borracha em casa.
O tempo dos rascunhos acabou...
Agora escrevo as linhas a tinta permanente.
As linhas a tinta permenente da Vida; pois ela passa muito rapido, e nessa altura, receio que não tenha tempo.
Tempo de realmente encontrar o meu verdadeiro AMOR.
Agora em vez de escrever em preto e branco, páginas sem cor, quero escrever sim; a minha VIDA, se transformando em FELICIDADE...
Tudo com tinha colorida, neste papel da VIDA que se chama TEMPO.
E o que você está esperando?
DINO
a oferecer de mão-beijada o ingrediente especial que faz com que a nossa passagem por este mundo valha a pena,
que faz com que a vida seja mais que uma sucessão de momentos em branco em que, tarde demais, percebemos que poderíamos
ter imprimido uma marca pessoal.
E, ao olhar para trás, as recordações maravilhosas de onde os outros parecem retirar o calor e a energia que os move simplesmente não existiram para nós.
Uma das minhas canções preferidas diz, a certa altura, que “la vida es una puerta donde no te cobran por la entrada e el alma es el tickete que al vivir te rasgan cuando pagas”.
Sempre gostei desta parte, particularmente pela verdade que o autor emprestou as palavras.
Nada nesta vida se consegue sem sofrimento, sem esforço e é precisamente porque os obstáculos nos surgem ao longo do caminho que,
quando enfim atingimos o nosso objetivo final, quando realizamos os nossos sonhos, a vida nos empresta aquele gostinho a especial do qual a dificuldade da demanda nos torna merecedores.
Por isso me arrependo de durante grande parte da minha vida me ter remetido à passividade; não é que não sentisse... não é isso, mas sempre tive medo de arriscar, de me magoar.
E no meio da minha insegurança, até da minha insensatez, não me dei conta de que estava a abdicar antecipadamente do meu direito a ganhar... e que ao negar-me a oportunidade de tentar também estava a remeter-me à derrota... pior, nunca saberei se, tendo escolhido o caminho certo nas encruzilhadas da vida em que me encolhi enquanto a vida passava do lado de fora da minha janela.
Não seria hoje mais feliz, não me sentiria mais realizado... a quantas vitórias virei as costas, a quantos sonhos, que ganhei em troca da esperança que desperdicei? Nada... só páginas sem cor.
Mas agora sei que não é isso que quero, nunca mais... Quero preencher todas as páginas que ainda me restam neste caderno que é a minha vida, em letra bem apertadinha para fazer render o espaço, para recuperar o tempo perdido... mas desta vez deixo a caneta, os lápis e a borracha em casa.
O tempo dos rascunhos acabou...
Agora escrevo as linhas a tinta permanente.
As linhas a tinta permenente da Vida; pois ela passa muito rapido, e nessa altura, receio que não tenha tempo.
Tempo de realmente encontrar o meu verdadeiro AMOR.
Agora em vez de escrever em preto e branco, páginas sem cor, quero escrever sim; a minha VIDA, se transformando em FELICIDADE...
Tudo com tinha colorida, neste papel da VIDA que se chama TEMPO.
E o que você está esperando?
DINO
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