terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Não podemos nos encontrar nos outros.
Não podemos viver para os outros.
Não podemos ser o que os outros querem que sejamos, porque o que desejam não é o que somos.
Esta é uma verdade tão simples, no entanto, é talvez a maior causa do sofrimento e luta psicológica humana.
Muitas vezes é mais simples para nós tornarmos-nos o que os outros desejam,
mas, ao fazê-lo, renunciamos aos nossos sonhos, abandonamos nossas esperanças,
passamos por cima de nossas necessidades.
Isto faz com que nos sintamos fracos, impotentes, sem um ego verdadeiro.
Possuímos tudo que é necessário para nos tornarmos o que somos.
Inicialmente devemos, nos aceitar como somos com todo nosso potencial.
Devemos seguir nossos impulsos em direção à auto-realização de uma forma pacífica, paciente e disciplinada.
Munidos da ousadia para voltarmos para dentro, e nos livrarmos da tirania das vontades dos que nos cercam.
Devemos determinar nosso caminho.
O amor não pode ser justificativa para dominação.
Há uma expressão verdadeira que diz: "Use as coisas, ame as pessoas".
É assustador como muitas pessoas fazem justamente o contrário em nome do amor:
Pais que usam os filhos, maridos que usam as esposas, educadores que usam os alunos,
radicais que usam a sociedade, pessoas que nem ao menos se conhecem a si mesma, usando, caluniando outras pessoas.
Usam as vidas dos outros para afirmar a própria natureza e valor.
A dominação em um relacionamento, não importa a que título, jamais será amor.
"O maior bem que podemos fazer para a humanidade, e principalmente a si próprio;
É nossa própria auto-realização a nossa autodeterminação".

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