Enquanto sou alma, sou carne.
Coaduno-me com o mundo.
Ajo, reajo e interajo
contra pensamentos sem nexo.
Sou fôrma que deu forma a vidas,
com ações ondulantes, sem cheiros de mofo.
Sou gente com aromas de mato,
com desejos de pétalas de flores roubadas
Sou chuva que se espalha no chão,
assim como sou cheiro de terra molhada.
Sou relva madura parindo sementes.
Sou rabisco da história, desenho apurado
de quem foi rastejante.
Sou um ente entre seres pensantes,
que coabitam um pedaço de chão.
Sou questionamentos ante as dores do mundo.
Sou apelo e sou socorro.
Não sou tudo, mas não sou o nada.
Sou conflito entre os conflitos do mundo,
mas sou solução quando a alma se acalma.
Sou rebuliço na calmaria da inércia,
mas sou dispersa ante a luta cerrada
entre a razão e a emoção.
Não reluto ante as certezas,
mas reajo às incertezas do meu canto ruim.
Sou lacunas, reticências, interrogações.
Sou semente que brota, sou mente que pensa,
que pincela alegrias e desenha palavras.
Posso ser o que sou, ser papel enrugado,
Posso ser o que não sou, ser palavras de amor.
Ser gotas de orvalho em noite de sol,
ou ser estrelas no céu de tardes chuvosas.
Seja o que for que eu não seja,
sou contorno da idéia que gerou o que sou.
Elvarlinda Jardim,
Do Livro: Cantatas de Palavras.
Coaduno-me com o mundo.
Ajo, reajo e interajo
contra pensamentos sem nexo.
Sou fôrma que deu forma a vidas,
com ações ondulantes, sem cheiros de mofo.
Sou gente com aromas de mato,
com desejos de pétalas de flores roubadas
Sou chuva que se espalha no chão,
assim como sou cheiro de terra molhada.
Sou relva madura parindo sementes.
Sou rabisco da história, desenho apurado
de quem foi rastejante.
Sou um ente entre seres pensantes,
que coabitam um pedaço de chão.
Sou questionamentos ante as dores do mundo.
Sou apelo e sou socorro.
Não sou tudo, mas não sou o nada.
Sou conflito entre os conflitos do mundo,
mas sou solução quando a alma se acalma.
Sou rebuliço na calmaria da inércia,
mas sou dispersa ante a luta cerrada
entre a razão e a emoção.
Não reluto ante as certezas,
mas reajo às incertezas do meu canto ruim.
Sou lacunas, reticências, interrogações.
Sou semente que brota, sou mente que pensa,
que pincela alegrias e desenha palavras.
Posso ser o que sou, ser papel enrugado,
Posso ser o que não sou, ser palavras de amor.
Ser gotas de orvalho em noite de sol,
ou ser estrelas no céu de tardes chuvosas.
Seja o que for que eu não seja,
sou contorno da idéia que gerou o que sou.
Elvarlinda Jardim,
Do Livro: Cantatas de Palavras.
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