Quantos corpos magros e cansados,
Arqueados pela dor, derramam lágrimas sentidas,
A implorar clemência!
Quantos passos que vacilam, clamando vida,
Com angustiante choro pela dor da fome!
Quantos lamentos agonizantes pela dor da sede.
Quantas mãos ressequidas quase espalmam,
Implorando amor!
Quantos olhos que se elevamArqueados pela dor, derramam lágrimas sentidas,
A implorar clemência!
Quantos passos que vacilam, clamando vida,
Com angustiante choro pela dor da fome!
Quantos lamentos agonizantes pela dor da sede.
Quantas mãos ressequidas quase espalmam,
Implorando amor!
Na incerteza do porque de tanta dor!
Quntos seres que se extinguem,
Acabrunhados pela dor da solidão,
Desejosos de consolo e de guarida!
Quantos gemidos atordoados
Que se multiplicam através dos ecos,
Sem uma resposta para o som arfante
De sua voz dorida!
Quantas mentes emaranhadas
Por pensamentos incrédulos,
Que se deixam levar pela escuridão do medo,
Por falta de uma voz amiga que as desperte!
Quantas criaturas que se entrelaçam
Pela rede do egoísmo,
Sem atentar ao som do clarim da redenção!
Quantos olhos sem luz,
Que se elevam através dos espaços azuis,
Ignorando a beleza sublime da libertação!
Que infinidade de irmãos
Bruscamente separados pelo ódio, pelo rancor,
Sem conhecer o calor magnífico do ele chamado amor.
Amemo-nos uns aos outros
Como Jesus nos amou!
Elvarlinda Jardim, Vozes do Meu Sentir
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